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Declaração é a primeira indicação que Moscou pode intervir para auxiliar aliado de longa data A Rússia montou uma equipe de segurança para ajudar o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, caso os protestos no país vizinho saiam de controle. A revelação feita nesta quinta-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin, foi a primeira indicação que Moscou pode intervir para auxiliar o aliado de longa data.
Putin disse que a unidade especial foi solicitada por Lukashenko, que nas últimas duas semanas enfrenta uma onda de protestos após vencer uma eleição contestada pela oposição e por países ocidentais.
?Alexander Grigorievich [Lukashenko] me pediu para criar uma certa reserva de policiais e isso foi feito?, disse Putin. ?Mas também concordamos que não seria usada a menos que a situação saia de controle? a menos que comecem a incendiar carros, casas, bancos, tentar ocupar prédios do governo e assim por diante.?
O presidente da Rússia, Vladimir Putin
Alexei Druzhinin/AP
O presidente russo acrescentou que extremistas podem estar tentando usar a crise em Belarus para desestabilizar o país. Ele não entrou em detalhes sobre que órgãos de segurança compõem a unidade preparada para ajudar o país vizinho.
As declarações de Putin são os primeiros sinais de como o Kremlin pode agir para socorrer Lukashenko se os protestos, em grande parte pacíficos, apesar da repressão, se tornarem violentos. Indica também aos países europeus que a Rússia considera que Belarus faz parte de sua esfera de influência.
Ao contrário da situação da Ucrânia em 2014, quando manifestantes buscaram apoio estrangeiro e transformaram a disputa em um cabo de guerra entre a Rússia e o Ocidente por influência no Leste Europeu, os bielorrussos tiveram cuidado de não usar argumentos geopolíticos para exigir a renúncia de Lukashenko e, assim, evitar o envolvimento do Kremlin.
?A revolução em Belarus não é uma revolução geopolítica?, disse a líder da oposição, Svetlana Tikhanovskaya, na terça-feira, em um discurso por vídeo para parlamentares europeus gravado na Lituânia, para onde ela fugiu após as eleições de 9 de agosto. ?Não é uma revolução pró-Rússia nem anti-Rússia.?
Um conselho liderado pela oposição, que se encarregou de liderar a transferência de poder após a contestada eleição presidencial, disse que as declarações de Putin são inaceitáveis e violam o direito internacional.
Por enquanto, a União Europeia (UE) disse que não reconhece os resultados das eleições, condenou a repressão aos manifestantes e disse que prepara sanções contra os responsáveis por fraudar a votação. Ao mesmo tempo, o bloco diz que apenas os bielorrussos podem resolver os problemas do país.
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