SyndContentImpl.value=

A maior fatia da força de trabalho estava, em 2018, nas empresas de serviços profissionais, administrativos e complementares, que empregava 40,2% do total O pessoal ocupado no setor de serviços no país avançou 31,9% entre 2009 e 2018, atingindo 12,6 milhões de pessoas. Em 2009, eram 9,5 milhões de trabalhadores. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (27) na Pesquisa Anual de Serviços 2018 (PAS 2018), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todos os sete segmentos da pesquisa apresentaram aumento no número de trabalhadores. A maior fatia da força de trabalho estava, em 2018, nas empresas de serviços profissionais, administrativos e complementares, que empregava 40,2% do total.
Apesar do aumento da mão de obra, houve queda na remuneração média das pessoas ocupadas no setor entre 2009 e 2018, quando a comparação é feita com base no indicador de salários mínimos. No período, essa média salarial caiu de 2,7 para 2,5 salários mínimos, com recuos em todas as cinco regiões brasileiras.
O setor de serviços não financeiros como um todo teve, em 2018, uma receita operacional líquida de R$ 1,6 trilhão no país, com valor adicionado de R$ 963,8 bilhões. Naquele ano, eram 1,3 milhão de empresas no país atendendo o setor, que pagou o total de R$ 353,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, 2% a mais que no ano anterior.
Receita
A maior fatia da receita de R$ 1,6 trilhão ficou com o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, responsável por 30% desse total. A seguir vieram serviços profissionais, administrativos e complementares, com 26,4%; serviços de informação e comunicação, com 22,1%; serviços prestados principalmente às famílias, com 11,5%; outras atividades de serviços, com 5,8%; atividades imobiliárias, com 2,5%; e serviços de manutenção e reparação, com 1,7%.
O IBGE observou uma mudança nesse ranking na comparação com 2009, quando a liderança estava com os serviços de informação e comunicação, que, na época, abocanhavam 28,9% da receita; enquanto os transportes ficavam com 27,8% e os serviços profissionais, administrativos e complementares, com 25,3%.
Para o IBGE, ?esse expressivo vigor do segmento de transportes pode estar relacionado à crescente importância das atividades de logística, em um cenário de intensificação das transações pela internet?.
A PAS 2018 mostrou ainda que o setor tinha, em 2018, um baixo nível de concentração, com apenas 8,9%. O resultado significa que, naquele ano, as oito maiores empresas respondiam por 8,9% da receita operacional líquida total, de R$ 1,6 trilhão.
O IBGE ressaltou que, em relação a 2009, houve uma queda de 4,2 pontos percentuais nesse índice de concentração, causada principalmente por um recuo de 9,1 pontos percentuais na concentração existente no segmento de serviços de informação e comunicação. Mesmo com essa expressiva queda, o segmento de informação e comunicação manteve o mais alto nível de concentração entre os sete segmentos pesquisados, com 34,6%.
SyndContentImpl.interface=interface com.sun.syndication.feed.synd.SyndContent
SyndContentImpl.type=text/html
SyndContentImpl.mode=null
Leia mais