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Isso, na prática, representa 6,5% do total de domicílios no país, segundo levantamento do Ipea Cerca de 4,4 milhões de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, somente com a renda do auxílio emergencial concedido pelo governo federal. Isso, na prática, representa 6,5% do total de domicílios no país. É o que mostra estudo sobre o assunto veiculado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A análise utiliza como base os microdados da pesquisa PNAD Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), e tem como tema "Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de julho".
No levantamento anunciado hoje, o Ipea detalhou ainda que a ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, em julho. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, no mês.
?Entre os que permaneceram empregados, a renda média com o auxílio já é maior do que seria habitualmente?, resumiu o economista do Ipea Sandro Sacchet, autor da pesquisa.
Na pesquisa, a análise dos microdados da PNAD Covid-19 de julho revela que os rendimentos médios habitualmente recebidos foram de R$ 2.377. Essa é a renda média recebida originada do trabalho principal. Já os rendimentos efetivamente recebidos, ou seja, originado de todos os trabalhos e outras fontes, foram de R$ 2.070 em julho, ou seja, 87% dos rendimentos habituais. Entretanto, essa parcela, de 87%, é 4 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mesmo tópico no mês anterior, salientou o Ipea.
O Ipea apurou ainda que os trabalhadores por conta própria, em julho, receberam efetivamente apenas 72% do que habitualmente recebiam ? entretanto, essa parcela era de 63% em junho.
Segundo o Ipea, a redução da diferença entre a renda efetiva e a habitual foi "generalizada". Somente no Nordeste, a renda recebida efetivamente subiu de 81,3% do total de rendimento habitual em junho para 86,7% em julho, detalhou o instituto.
No levantamento, todos os grupos demográficos apresentaram aumento nos rendimentos efetivos entre junho e julho. Em média, a renda efetiva cresceu 6,5% no mês, sendo a recuperação maior entre os trabalhadores com ensino fundamental ou médio incompleto e no Nordeste, informou o Ipea.
Para o instituto, os dados da pesquisa do IBGE de julho são claros em mostrar, seja analisando por faixa de renda ou por região, que o papel do auxílio emergencial, na compensação da renda perdida em virtude da pandemia, foi proporcionalmente maior do que no mês anterior. Isto foi influenciado por maiores desembolsos do auxílio em julho, informou o Ipea.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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