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Presidente da Câmara classificou mudança no comando da estatal como ?polêmicas administrativas sobre provimentos de cargos? Em meio a críticas do setor econômico pela troca no comando da Petrobras, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), minimizou a mudança na estatal, classificando-a como ?polêmicas administrativas sobre provimentos de cargos?.
Segundo Lira, a troca na presidência da estatal é ?relevante?, mas as mudanças ?não sombreiam nem tiram o brilho? do fato de o governo apoiar a proposta de autonomia do Banco Central, algo que o deputado classificou como ?grande conquista para o país?. O projeto foi aprovado na Câmara em 10 de fevereiro e aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
?É preciso olhar o momento acima do nervosismo e das aflições: ?Nunca na história deste país?, um Poder Executivo abriu mão de tamanho poder como a criação de um banco central independente?, afirmou no Twitter, acrescentando: ?Essa sim é uma sinalização econômica com impacto profundo e permanente na economia no curto, médio e longo prazos. As polêmicas administrativas sobre provimento de cargos, por mais relevantes, não sombreiam nem tiram o brilho dessa grande conquista para o país.?
Na noite de ontem, Bolsonaro anunciou a demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Em um post em redes sociais, o presidente afirmou que o novo chefe da estatal é Joaquim Silva e Luna, diretor-geral da Itaipu Binacional e ex-ministro da Defesa no governo Temer (MDB). A estatal não tinha um presidente militar desde 1988.
Neste sábado, Bolsonaro justificou a mudança ao afirmar que precisa ?trocar peças que não estejam dando certo?. Sem mencionar a empresa nominalmente, ele citou a ?troca de ontem? e disse que ?na semana que vem teremos mais?.
Bolsonaro pediu a saída de Roberto Castello Branco do comando da Petrobras numa reunião nesta quinta-feira no Palácio do Planalto, após o quarto aumento no preço dos combustíveis anunciado pela empresa, o que irritou o presidente.
A reunião ocorreu pouco antes da transmissão ao vivo nas redes sociais em que Bolsonaro criticou a estatal e disse que ?alguma coisa? iria acontecer na Petrobras, posição reforçada na manhã desta sexta.
O presidente da estatal vinha irritando Bolsonaro por conta do aumento dos combustíveis, especialmente o diesel. A situação se agravou depois que Castello Branco, em janeiro, ainda sob a pressão da ameaça de greve dos caminhoneiros, afirmou que a insatisfação da categoria é ?um problema que não é da Petrobras?.
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