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Após um pregão turbulento no exterior na véspera, o mercado de câmbio parece finalmente ter tido espaço para se ajustar à surpresa inclinada à retirada de estímulos por parte do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira. Como resultado, o dólar operou em queda firme durante toda a sessão e fechou a sexta-feira pela primeira vez abaixo de R$ 5,50 em pouco mais de três semanas.
A moeda americana caiu 1,54%, a R$ 5,4823. Este é o menor patamar de encerramento desde 24 de fevereiro, quando fechou em R$ 5,4207.
Operadores de mercado notaram que o ambiente de maior tranquilidade dos mercados globais nesta sessão ajudou o dólar a se ajustar à decisão do Copom. A indicação da autoridade monetária de que pretende entregar a maior parcela das altas programadas no início do ciclo também ajuda a dar suporte à moeda brasileira. No fim desta tarde, a curva a termo precificava mais de 90 pontos-base de alta na próxima reunião do Copom, em maio.
Veja aqui o que aconteceu nos mercados com o resumo de finanças do Valor
Banco Central surpreende mercados
Embora houvesse expectativa de que a decisão do Copom trouxesse alívio mais imediato ao câmbio, questões como a turbulência no exterior parecem ter atrasado o movimento. Dados colhidos pelo Valor Data com a B3 mostram que os estrangeiros reduziram de forma bem modesta as apostas contra o dólar, em US$ 185 milhões, no dia de ontem. Já os fundos locais elevaram a aposta a favor do real também de forma modesta, em US$ 609 milhões. Esses números levam em conta os contratos cheio e mini de dólar futuro, bem como os de cupom cambial (DDI).
Participantes de mercado também têm observado que o efeito do Copom sobre a curva de juros parece mais concentrado sobre os vértices mais curtos, uma indicação de que os riscos, sobretudo fiscais e políticos, permanecem pesando.
Esta manhã, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar medidas de isolamento. A apoiadores na saída do Planalto, Bolsonaro chamou de ?hipocrisia? a decisão do governo do Rio de Janeiro fechar o acesso às praias. ?A vitamina D é uma forma de você evitar que o vírus te atinja com gravidade?, defendeu.
Bolsonaro também conversou, por telefone, com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, sobre a possibilidade de decretar Estado de sítio. O presidente teria negado a possibilidade.
Pixabay
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