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Microbiologista considera que seria mais racional priorizar a vacinação contra a covid-19 em locais onde a mortalidade é maior A microbiologista Natalia Pasternak, do Instituto Questão de Ciência (IQC), afirmou na Live do Valor desta sexta-feira que seria mais racional priorizar a vacinação contra a covid-19 em locais onde a mortalidade é maior, como Manaus, até por questão humanitária. Outros locais, afirmou, correm o risco de viver a mesma situação.
?Já deveríamos ter priorizado Manaus. É surpreendente a falta de planejamento e organização racional da política de uso das poucas vacinas que se tem. Aconteceu em Manaus e pode acontecer em outros locais e é preciso deslocar as vacinas para onde a mortalidade está muito mais intensa?.
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Da mesma forma, o diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, também convidado da Live do Valor desta sexta, vê a vacinação na capital do Amazonas como prioritária. ?Eu reservaria a maior parte das vacinas para usar lá. Ainda está em tempo de fazer isso. Diante da escassez, tem que ser usado o princípio ético da utilidade, que é a utilização de uma fonte escassa para o melhor benefício, que nesse caso é salvar vidas?, afirmou, acrescentando que a política nacional de vacinação deveria ser orientada por dados.
Pasternak e Chapchap disseram não aprovar soluções locais ou individualizadas de compras de vacinas para imunizar determinados grupos ou regiões, como já foi aventado por alguns governos e empresas.
Como instrumento de pressão, pode ser que funcione, mas não resolve o problema sanitário, diz o diretor do Sírio. ?Você começa a vacinar pessoas de menor risco e a mortalidade segue grassando em outros Estados porque a população de maior risco não foi vacinada. Isso é ruim para a sociedade.?
Pasternak diz que as autoridades responsáveis pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) têm estado omissas na discussão. ?Deveria ser o primeiro a pressionar o governo e o Ministério da Saúde por mais transparência nas ações de compra, porque não há como fazer planejamento sem cronograma de entrega?, diz.
Reprodução
A entrevista pode ser assistida na íntegra pelo site e pelas páginas do Valor no YouTube, no LinkedIn e no Facebook.
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