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O Ibovespa saiu do zero a zero durante a manhã e opera em queda firme pressionado pelo ambiente externo mais arisco, que afeta ações com grande peso no índice como Petrobras e Vale. Mais cedo, a estatal chegou a ser um dos destaques positivos do pregão na esteira do anúncio de reajuste de preços de combustíveis, mas perde força com a piora do quadro internacional.
Por volta das 13h, o índice operava em queda de 0,92%, aos 119.253 pontos. O movimento é bem alinhado ao recuo das bolsas americanas. Há pouco, o índice Dow Jones cedia 0,75%, o S&P 500 tinha perda de 0,89% e Nasdaq perdia 1,38%.
Dentre os destaques no noticiário corporativo, a Petrobras anunciou reajuste no preço da gasolina e do diesel. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina que será praticado a partir de amanhã vai atingir a paridade com a referência internacional, mas o diesel continuará registrando defasagem.
O analista Gabriel Francisco, da XP Investimentos, explica que a defasagem do diesel saiu de 19,7% ontem para 7% com o novo preço anunciado hoje. Já o da gasolina agora está em linha com a paridade internacional
Embora o reajuste de preços de diesel amenize a pressão, ele afirma que o ideal para a empresa é, de fato, zerar a defasagem. "O anúncio foi positivo, mas o ponto é normalizar isso para frente. Hoje a Petrobras ainda não retornou à paridade, mas a expectativa é que ela faça esse ajuste. O grande ponto de atenção, por isso vemos risco no cenário, é o quanto isso é viável em um momento de alta de petróleo e desvalorização do câmbio que não dá sinais de arrefecer", acrescenta.
De forma mais geral, no exterior, o humor dos investidores piorou na margem após uma leitura pior que o esperado do número de pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos. Já no Brasil, as atenções estão voltadas ao imbróglio sobre a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que acabou deixando a discussão sobre o auxílio emergencial em segundo plano. Há pouco, no entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que o tema não deve afetar o andamento da agenda econômica.
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