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Por 262 votos a favor, 40 contrários e duas abstenções, o Senado votou pelo apoio ao governo técnico-político de Mario Draghi, que ele formou a pedido do presidente da Itália, Sergio Mattarella O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, ganhou facilmente um voto de confiança da câmara alta do Parlamento na noite desta quarta-feira (17), depois de prometer fazer o que for necessário para tirar a Itália da pandemia do novo coronavírus e reconstruir sua economia de uma forma mais sustentável e justa para as gerações futuras.
Por 262 votos a favor, 40 contrários e duas abstenções, o Senado votou pelo apoio ao governo técnico-político de Draghi, que ele formou a pedido do presidente da Itália, Sergio Mattarella, para conduzir o país durante as crises de saúde e econômica.
Um voto de confiança na quinta-feira (18) na Câmara dos Deputados também deve dar amplo apoio a Draghi, já que ele garantiu o apoio de todo o espectro político da Itália.
Draghi disse aos senadores que a Itália tem uma chance única na vida de repensar e reconstruir o país, instando-os a se unirem em torno de seu governo, que ele prometeu ser ambientalmente consciente, firmemente pró-europeu e voltado para reformas tecnológicas e digitais.
?Hoje, a unidade não é uma opção, é uma obrigação?, disse Draghi sob aplausos ao delinear seu programa de governo. ?Uma obrigação pautada no que nos une a todos: o amor à Itália.?
Ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Draghi, que ganhou credibilidade por ter salvado o euro ao declarar fazer "o que for preciso" durante a crise da dívida europeia, prometeu um esforço total semelhante para tirar a Itália da pandemia. Desde que o vírus surgiu pela primeira vez no país, nesta época no ano passado, foram relatadas mais de 94 mil mortes relacionadas à covid-19.
Ele disse que o principal objetivo de seu governo é enfrentar a pandemia e salvar vidas italianas "com todos os meios", incluindo o reforço do sistema de saúde pública, trazendo a proteção civil e as forças armadas para acelerar a campanha de vacinação no país e garantir que as famílias possam resistir às consequências econômicas dos bloqueios.
?O vírus é o inimigo de todos nós?, disse Draghi, 73 anos, ao exortar os políticos a deixar de lado seus interesses pessoais e políticos e assumir o mesmo espírito de sacrifício que seus pais e avós assumiram após a Segunda Guerra Mundial.
Governo pró-UE e pró-EUA
O premiê disse que a Itália teve uma oportunidade nunca vista, desde então, de reconstruir o país do zero usando os mais de 200 bilhões de euros (US$ 241,2 bilhões) em fundos de recuperação da União Europeia. Draghi disse que seu governo seria "convincentemente" pró-UE e pró-EUA, e que ele previa reforçar as relações bilaterais com a França e a Alemanha, em particular.
É uma mudança marcante do governo liderado pelo premiê Giuseppe Conte, que em 2019 se tornou a primeira nação do Grupo dos Sete a se juntar às ambições da China com a iniciativa Belt And Road.
O governo de Draghi foi empossado no fim de semana, coroando algumas semanas notáveis ??que viram Conte, o popular premiê da Itália desde junho de 2018, renunciar depois que um aliado-chave tirou seu apoio para a resposta à pandemia de Conte. Depois que os esforços de Comte para formar um terceiro governo fracassaram, o presidente Mattarella pediu a Draghi que formasse um governo apolítico de alto perfil.
O gabinete de 23 membros de Draghi inclui políticos na maioria dos ministérios, mas coloca especialistas técnicos em funções-chave, especialmente aqueles responsáveis ??por garantir que os fundos que a Itália espera receber sejam gastos de acordo com os critérios da UE. Cerca de 37% dos fundos de recuperação alocados devem ir para metas ambientais, enquanto 20% devem ser dedicados à transformação digital.
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