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País ficou em 62º lugar, sobretudo por melhora da ?confiabilidade postal? O Brasil ganhou dez posições e ficou em 62º lugar no Índice Mundial de Comércio Eletrônico 2020, da Agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que classifica 152 países pelo seu grau de preparação no comércio digital entre empresas e consumidores (B2C).
O índice é feito com dados consolidados nem sempre mais atualizados envolvendo o comércio digital, estimado em US$ 4,4 trilhões em 2018, mas é reputado também por sua cautela. Os países são classificados em função do acesso a servidores de internet seguros, serviços e estruturas postais confiáveis, e da parte de sua população que utiliza a internet e possui uma conta bancária ou num fornecedor de serviços móveis.
A Suíça tomou o lugar da Holanda, com 97% de sua população usando internet. Os dois maiores mercados do comércio eletrônico B2C, a China e os EUA, classificaram-se respectivamente em 55º lugar e na 12ª posição, à frente em vários componentes na medição absoluta, mas atrás na comparação em termos relativos.
O Brasil, que era 72º em 2019, melhorou dez posições graças sobretudo ao que a agência da ONU chama de ?confiabilidade postal?. A Índia ficou em 71º, a África do Sul, em 73º. Costa Rica (56) e Chile (59) têm classificação melhor que o Brasil.
A pandemia de covid-19 estimulou as compras pela web na América Latina e o Brasil é dado como exemplo, com 7,3 milhões de pessoas que compraram pela primeira vez online.
Segundo o relatório da Unctad, o B2C no Brasil teve faturamento de US$ 20 bilhões em 2019, ainda bem atrás do México, com US$ 31 bilhões. Cerca de 29% da população brasileira (ou 39% dos usuários da web no país) faz compras na internet.
O quarto maior site de e-commerce da América Latina era o da Casas Bahia com 36 milhões de visitantes em 2019, segundo o relatório. Mercado Livre é o maior site da região para o B2C.
América Latina e Caribe representam 9% da população mundial com mais de 15 anos de idade, e os usuários de internet na região representam 11% dos utilizadores totais no mundo, mas o comércio eletrônico entre empresas e consumidores na região equivalia a apenas 1,4% do B2C global em 2018.
Entre os fatores que ainda afetam o B2C na região, a Unctad menciona problemas com os correios, sobretudo no Caribe.
Mika Baumeister/Unsplash
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