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A fabricante alemã de vestuário e artigos esportivos diz que a decisão faz parte de sua nova estratégia de cinco anos A fabricante alemã de vestuário e artigos esportivos Adidas anunciou nesta terça-feira (16) que irá descontinuar as operações da marca Reebok, que havia adquirido em 2006 por quase US$ 4 bilhões.
A empresa diz que a decisão faz parte de sua nova estratégia de cinco anos. ?Como resultado dessa revisão [de estratégias], a empresa decidiu, agora, iniciar um processo formal de desinvestimento da Reebok?, disse, em nota, publicada em seu site.
A Adidas irá reportar a Reebok como operação descontinuada a partir do primeiro trimestre de 2021 e prometeu mais detalhes sobre o plano de negócios estratégico até 2025 no dia do investidor da empresa, que acontecerá virtualmente em 10 de março. Por voltas das 12h44, as ações da companhia caíam 1,11% em Frankfurt.
?As oportunidades de crescimento de longo prazo em nosso setor são altamente atraentes, especialmente para marcas esportivas icônicas?, disse o presidente da Adidas, Kasper Rorsted, em nota. ?Após uma avaliação cuidadosa, chegamos à conclusão de que a Reebok e a Adidas serão capazes de realizar significativamente melhor seu potencial de crescimento de forma independente uma da outra. Vamos trabalhar diligentemente nos próximos meses para garantir um futuro de sucesso para a marca Reebok e a equipe por trás dela.?
A Adidas já havia anunciado, em dezembro, que estudava soluções para o futuro da Reebok. A aquisição da Reebok veio como caminho para expandir a operação da empresa alemã nos Estados Unidos e desafiar sua maior rival, a Nike, no seu território. Na época, a Reebok era patrocinadora da Associação Nacional de Basquete (NBA). Mas analistas avaliaram que o plano decepcionou, segundo a agência ?Dow Jones Newswires?.
A Adidas conseguiu melhorar os negócios da Reebok, porém as vendas ficaram atrás das da própria Adidas e derrubaram os lucros do grupo. Os resultados até o terceiro trimestre de 2020 também apontam que o desempenho da marca americana foi pior.
A Reebok já havia passado por um projeto de recuperação em 2016, chamado de Muscle Up. Em 2018, ela voltou a ser lucrativa, dois anos antes do previsto no programa. Em 2019, as vendas da Reebok cresceram 3,6%, para 1,75 bilhão de euros, impulsionadas pelo crescimento de dois dígitos nos Estados Unidos, seu mercado doméstico. As vendas da marca Adidas, no entanto, cresceram 8,3%, para 21,51 bilhões de euros.
?Voltar ao lucro foi um bom passo, mas impulsionar a receita é outra coisa?, disse Piral Dadhania, analista da RBC Capital Markets, em matéria da agência ?Dow Jones?. Ele estimou que a Reebok pode atingir um valor entre 1,9 bilhão de euros e 3,6 bilhões de euros. Dadhania disse que os investidores perderam a fé em uma recuperação da marca e consideram que uma venda liberaria a administração da Adidas para se concentrar em sua marca principal.
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