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Ocupação nos hotéis deve ficar ao redor de 40% no país este ano, contra 80% no carnaval de 2020, segundo estimativa da ABIH Nacional O avanço das contaminações por coronavírus, que levou ao cancelamento do ponto facultativo em 21 Estados e à suspensão de desfiles e festas de rua neste carnaval, representam novo baque para o setor de turismo. A ocupação nos hotéis deve ficar ao redor de 40% no país este ano, contra 80% no carnaval de 2020, segundo estimativa da Associação Brasileira de Hotéis (ABIH Nacional).
No Rio de Janeiro, uma das cidades que cancelou as festividades, espera-se que a hotelaria não ultrapasse os 50% de ocupação, contra média de 93% no ano anterior. A queda é decorrente também da suspensão do feriado em São Paulo, um dos principais emissores de turistas nesse período.
Rafael Catarcione | Riotur via Fotos Públicas
A situação da hotelaria na capital paulista, onde a ocupação média ficou em 20% no segundo semestre de 2020, não deve melhorar antes de julho, nas projeções do presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares . Na Bahia, tradicional pelo carnaval de Salvador, a ocupação deve ficar 70% abaixo do que foi em 2020. A taxa ficou em 50% em dezembro, enquanto o esperado era chegar a 70%. Em janeiro, o índice ficou em 55%.
Linhares reforçou apelo ao governo federal por medidas de apoio ao setor, como flexibilidade no pagamento de linhas de crédito. ?Precisamos de medidas assertivas como a suspensão da cobrança das parcelas dos fundos de financiamentos também em 2021 ? como foi feito a partir de abril até dezembro de 2020 ? e a reprogramação dos pagamentos a partir de 2022?, disse.
Ele destacou que a hotelaria nacional, sobretudo nos destinos corporativos, ainda não conseguiu chegar nem perto de 20% dos números alcançados em 2019 e a atual taxa de ocupação não cobre sequer os custos operacionais.
O cenário para os resorts também é preocupante, segundo o presidente da Resorts Brasil, Sergio Souza. ?A movimentação está 50% do que seria normal para o carnaval?, disse. ?O cancelamento do evento, assim como o ponto facultativo, desestimulou as viagens?, disse.
A Latam Airlines optou por não programar voos extras para o período. ?A companhia está retomando gradualmente a sua malha aérea em função dos impactos da pandemia de Covid-19, com bastante equilíbrio entre a oferta de voos e real demanda por viagens?, informou a empresa, em nota. Neste mês, a Latam deverá operar no Brasil com até 57% da sua capacidade ? oferta de 360 voos domésticos diários ?, e 15% da sua capacidade internacional.
Já a Azul decidiu colocar em sua malha 158 voos extras para 24 aeroportos entre os dias 11 e 21 de fevereiro. ?Como diversas cidades mantiveram o feriado e o setor privado, em sua maioria, liberou seus funcionários para a data, observamos que muitas famílias e turistas em geral estão aproveitando para visitar parentes e amigos?, disse Marcelo Bento Ribeiro, diretor de relações institucionais da empresa. Ribeiro ponderou que o fluxo de voos extra é bastante inferior se comparado ao carnaval de 2020, quando somente a Azul disponibilizou 740 voos adicionais.
A Gol informou que vai operar voos adicionais para mercados como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, sem especificar quantos. ?Considerando que grandes cidades do Brasil adotaram medidas de suspensão das festas de carnaval, o planejamento da Gol já estava adequado para essa realidade?, observou a empresa em nota.
Nesta semana, a Gol divulgou, em comunicado ao mercado, que pretende operar 371 voos por dia em fevereiro, o que representa cerca de 51% do realizado em fevereiro de 2020. O número é menor do que os 489 voos diários de janeiro e 476 de dezembro. A queda veio diante da segunda onda de covid-19 no país e receios sobre as novas cepas de coronavírus.
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