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Companhia já comprou cerca de 90% da energia necessária para cobrir déficit, afirmou presidente da geradora A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) está com o balanço energético para 2021 praticamente equacionado, já tendo comprado cerca de 90% da energia necessária para cobrir o déficit energético, afirmou nesta sexta-feira o presidente da geradora, Mario Bertoncini.
Em teleconferência de resultados, o executivo explicou que a companhia aproveitou a baixa de preços no mercado em meados de 2020 para adquirir energia e equilibrar o balanço energético. Segundo ele, as informações sobre o balanço para 2021, como preço médio de compra da energia, serão abertas na divulgação de resultados do primeiro trimestre.
Bertoncini disse ainda que, no segundo semestre de 2020, a Cesp retomou as vendas de energia de longo prazo. ?O nosso foco ainda era o triênio 2023-2025. Neste ano, com 2023 já praticamente equacionado, passa a ser 2024-2026.?
Ontem, a Cesp divulgou ter registrado um avanço de 20% no lucro líquido nos três últimos meses de 2020, para R$ 1,59 bilhão, ante o mesmo intervalo de 2019. Os resultados foram decorrentes do reconhecimento dos impostos de IR e CSLL. No ano todo, os ganhos avançaram 49%, para R$ 1,72 bilhão.
Expansão da carteira e potencial crescimento
Um dos focos da Cesp em 2021 será a expansão criteriosa de sua carteira de clientes, afirmou Bertoncini.
A ideia é diversificar o portfólio, hoje muito concentrado em clientes de grande porte, ?testando? alguns clientes de médio porte, segundo o executivo.
?Esse é um processo que avançará em 2021, mas será feito com muito critério em relação a crédito, garantia e produtos?, ressaltou.
Depois de anos debruçada nas tarefas de arrumar a casa e reduzir passivos, a Cesp está cada vez mais próxima de poder iniciar uma discussão interna sobre potencial crescimento, segundo o presidente.
?Não estamos debruçados em nenhum processo ativo de M&A (fusão e aquisição, na sigla em inglês), mas estamos muito perto de começar uma discussão assertiva sobre um novo estágio?, disse.
Bertoncini afirmou ainda que o desfecho da ação judicial sobre a indenização da hidrelétrica de Três Irmãos tem potencial para ?acelerar? uma discussão de alocação de capital, mas não determina o início dessas conversas.
Ainda de acordo com o executivo, enquanto a empresa não entrar numa fase de expansão dos negócios, é razoável esperar que ela continue sendo uma forte pagadora de dividendos.
Novo perito em Três Irmãos
O presidente da Cesp afirmou que a geradora acompanha ?com muito cuidado? o desenrolar do processo referente à indenização da usina hidrelétrica de Três Irmãos, após o falecimento do perito, informada neste semana.
?O juiz [da ação] é soberano, mas o que costuma acontecer em casos análogos é a nomeação de um novo perito e a análise conjunta com o juiz sobre a adequação ou não de se reformular o laudo feito?, disse.
O processo de Três Irmãos está em 1ª instância, em fase de instrução probatória, com discussões a respeito do último laudo do perito judicial, que avaliou os ativos reversíveis em R$ 4,7 bilhões (a valores históricos de junho de 2012). Após manifestações da União e da Cesp a respeito do laudo pericial, em julho de 2020 foi proferido despacho que determinou a manifestação do perito. O prazo para essa manifestação acabaria em 19 de fevereiro, porém, nesta semana a companhia foi informada sobre o falecimento do perito.
O executivo reconheceu que, com os últimos fatos, existe a possibilidade de potencial atraso na ação. No entanto, disse que a Cesp está constantemente avaliando alternativas para o desfecho desse processo, inclusive um acordo.
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