SyndContentImpl.value= O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que as eleições de 2018 e 2020 mostraram que "a maioria dos eleitores está votando com a centro-direita", o que facilita o avanço da agenda reformista do governo federal.
"A pauta de centro-direita deve avançar, é uma pauta econômica", disse. "O Congresso segue reformista, nos auxiliando."
Ele citou DEM, PP, PSD, Republicanos e Patriotas como exemplo de partidos de centro-direita. "Em todos eles os votos subiram", disse. "Precisamos avançar com privatizações, a reforma administrativa, que vai ser pautada."
Nos cálculos de Guedes, a reforma administrativa garantirá uma economia "na pior das hipóteses" de R$ 300 bilhões nos próximos dez anos.
"Possivelmente serão R$ 450 bilhões, R$ 500 bilhões ", afirmou. O avanço das privatizações, por sua vez, já está "conversado com os líderes".
O ministro também revelou que a equipe econômica vem estudando "uma leve rodada de redução de tarifas" sobre importações. Outras medidas que estão sendo consideradas são a antecipação do 13º salário de pensionistas e aposentados e do abono salarial.
Guedes comemorou a aprovação do projeto de lei que estabelece a autonomia do Banco Central, chamando a medida de "um avanço institucional extraordinário"
"Essa autonomia é importante para a despolitização da moeda", afirmou.
Na avaliação dele, a pandemia deixa duas grandes lições. A primeira é que "a política tem que reassumir o protagonismo sobre o orçamento público".
"Não podemos nos esconder atrás de orçamentos indexados, vinculados", afirmou.
A segunda é que uma transferência direta para os mais pobres é mais eficaz para diminuir a pobreza do que um grande aparato estatal. "Dando dinheiro no bolso do pobre, a pobreza cai", disse.
O ministro deu as declarações na solenidade virtual em homenagem ao 124º Aniversário da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).
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