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Baque da pandemia no faturamento de lojas físicas levou à expansão do investimento em tecnologia, disse Rafael Forte na Live do Valor Um ano após o início da pandemia da covid-19 no país, a curva de adoção de operações on-line no varejo continua crescente, segundo o presidente da Vtex Brasil, Rafael Forte, convidado da Live do Valor desta quinta-feira.
?[A pandemia] Foi um baque muito grande. Ter 85% do faturamento em lojas físicas era ter todos os ovos numa única cesta. Com o fechamento de lojas, o racional dos empresários foi: como eu diluo esse risco e continuo faturando por meio de outros canais? E aí foi natural que esse pensamento levasse à expansão do investimento em tecnologia, porque ela ajuda a escalar esses processos?, diz Forte.
Ele afirma ainda que a empresa observou que a penetração do on-line no total do faturamento das companhias cresceu em algumas categorias, chegando a patamares similares a de outros países onde o comércio on-line já é mais desenvolvido como Reino Unido e China. ?Em clientes em determinadas categorias essa penetração cresce cada vez mais, alguns a 50%. Algumas categorias que são mais fáceis, chegou naturalmente a 25% ou 30%?, diz ele, ponderando, no entanto, que média brasileira ainda não cresceu nesse nível.
Fornecedora de sistemas para comércio eletrônico entrou para o hall de unicórnios brasileiros em setembro do ano passado, quando seu valor de mercado superou US$ 1,7 bilhão após uma nova rodada de investimentos de US$ 225 milhões.
A valorização da Vtex também foi impulsionada pela corrida do varejo para as plataformas digitais por conta da pandemia. ?Não tem como dissociar?, afirma o executivo. A empresa começou o ano com 500 funcionários e agora tem 1.300. E os recursos levantados recentemente devem ser usados para expandir a equipe. ?O que nos trouxe até aqui foi nossa visão de negócio, o produto que criamos e o serviço que a gente presta. Esse dinheiro veio pra seguir investindo no produto.?
A companhia também mira na expansão nos mercados externos. Hoje, ela já atende clientes em 48 países e tem profissionais nos Estados Unidos e Cingapura. ?O que agente criou tem sido muito aceito fora do Brasil, porque o país é um ambiente desafiador. Estamos muito focados nos Estados Unidos, onde queremos expandir bastante. Na Ásia começamos agora com escritório de customer experience para atender clientes globais, como Motorola e Black&Decker.?
O crescimento da companhia e os aportes recebidos no último ano, porém, não devem acelerar planos de abertura de capital, que não são prioritários, de acordo com o executivo. ?Nós fizemos uma série C e uma série D em menos de um ano. é natural que o mercado fale: qual o próximo passo? Um IPO? Nós não estamos focados nisso agora, estamos focados em fazer a empresa evoluir no Brasil e no mundo, mas [IPO] é uma fase natural após rodadas como essas.?
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