SyndContentImpl.value=

Os Correios ajuizaram na terça-feira (25) o Dissídio Coletivo de Greve no TST, relatando o insucesso das negociações coletivas Sem conseguir avançar em um acordo, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Vieira de Mello Filho, determinou que o acordo coletivo dos trabalhadores dos Correios deve ser discutido, com urgência, pelo tribunal. A paralisação teve início no último dia 18 e é motivada pela redução em benefícios da categoria.
Nos últimos dias, o ministro tentou mediar um acordo entre os funcionários e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), mas não obteve sucesso. Ele apresentou uma proposta, que consistia na renovação das 79 cláusulas do acordo atual, sem reajustes.
No fim desta quinta-feira (27), os sindicatos e as federações que representam os empregados informaram que aceitavam proposta. A empresa, contudo, só concordou com a manutenção de nove cláusulas.
Sem conseguir chegar a um acordo, o processo foi distribuído à ministra Kátia Arruda, que integra a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.
Os Correios ajuizaram na terça-feira (25) o Dissídio Coletivo de Greve no TST, relatando o insucesso das negociações coletivas.
Nota dos Correios
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informou em nota na noite desta quinta-feira que espera que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) resolva o impasse em torno do acordo coletivo e defendeu que a "empresa não tem mais como suportar as altas despesas" geradas pelo pagamento de benefícios aos funcionários.
"Diante dessa situação, amplamente exposta nos últimos meses, a empresa aguarda o julgamento do Dissídio de Greve pelo tribunal para por fim ao impasse. Vale ressaltar que os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios do seu efetivo", diz a nota.
A empresa também pediu que os funcionários parem a grave, que teve início no último dia 18. "A empresa confia no compromisso e responsabilidade de seus empregados com a sociedade e com o país, promovendo o retorno ao trabalho das pessoas que ainda se encontram em greve, já que a questão encontra-se em juízo e será resolvida pelo TST".
Segundo a nota, desde o início da negociação do acordo coletivo de 2020, "os Correios têm sido transparentes sobre a sua situação econômico-financeira, agravada pela crise mundial causada pela pandemia de covid-19". "Conforme já amplamente divulgado, a empresa não tem mais como suportar as altas despesas, o que significa, dentre outras ações que já estão em andamento, discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado, assegurando todos os direitos dos empregados previstos na legislação."
Os Correios também dizem que a "intransigência das entidades representativas, que tornaram a greve uma prática quase anual, está prejudicando não só o funcionamento da empresa, mas, essencialmente, a população brasileira";
Segundo a empresa, a paralisação afeta até mesmo questões de saúde pública, porque os Correios transportam materiais biológicos, como amostras de sangue. Também afirmam que a greve impacta os negócios de empreendedores de todo país.
SyndContentImpl.interface=interface com.sun.syndication.feed.synd.SyndContent
SyndContentImpl.type=text/html
SyndContentImpl.mode=null
Leia mais