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No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do DI janeiro/2022 encerrou em 2,80% (2,78% no ajuste anterior) e a do DI janeiro/2023 foi a 3,99% (4,00% no ajuste anterior) As taxas dos juros futuros chegam ao fim da sessão regular desta quinta-feira (20) com alguma distância em relação aos piores momentos do dia. Inclusive, alguns trechos da curva a termo fecharam em queda, apesar do dia de bastante nervosismo após a decisão de senadores em derrubar veto presidencial que poderia aumentar os custos com funcionalismo público.
A cautela seguiu bastante elevada durante todo o dia, dado o risco de que o veto seja derrubado também na Câmara ou que a sessão na Casa seja adiada por falta de apoio suficiente ao governo. No entanto, os esforços de líderes do governo na Câmara e declarações do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicam a perspectiva de que os deputados votarão para manter o veto ? ou seja, reverterão a decisão de quarta (19) dos senadores.
Nos últimos minutos, em sinal de que a maioria dos deputados deve votar junto com o governo, foi a oposição que passou a pedir o cancelamento da sessão desta quinta do Congresso para votar o veto à permissão de reajuste dos servidores públicos federais, estaduais e municipais até dezembro de 2021. Parlamentares do PT, PCdoB e Psol reclamam que não houve convocação prévia e que o acordo era de que as sessões seriam na quarta-feira e não na quinta-feira.
No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do DI janeiro/2021 fechou em 1,945% (1,91% no ajuste anterior), enquanto a do DI janeiro/2022 encerrou em 2,80% (2,78% no ajuste anterior) e a do DI janeiro/2023 foi a 3,99% (4,00% no ajuste anterior). Entre os vencimentos mais longos, que são bastante afetados por questões fiscais, a taxa do DI janeiro/2025 ficou em 5,82% (5,83% no ajuste anterior) e a do DI janeiro/2027 em 6,84% (6,85% no ajuste anterior).
De acordo com analistas, independentemente da questão dos vetos, o clima deve continuar tenso nas próximas semanas, à espera da discussão do Orçamento e, em paralelo, da tentativa de unificar as PECs dos gatilhos.
A discussão sobre uma prorrogação dos estímulos fiscais e a percepção de gastos públicos adicionais eleva a preocupação quanto à sustentabilidade das contas públicas, num momento de paralisação da agenda de reformas. É o que afirma Alberto Ramos, diretor de pesquisa econômica para América Latina do Goldman Sachs. ?Vejo as questões recentes com preocupação. O Congresso não tem inclinação fiscalista, muito pelo contrário, e as reformas deveriam avançar um pouco mais rápido.?
Ramos nota que o Brasil está atrasado nesse processo e diz que seria importante uma sinalização ao mercado quanto ao andamento da agenda de reformas estruturais, passados os efeitos mais adversos gerados pela pandemia. ?Vejo com preocupação o não andamento das reformas e o risco ao teto de gastos. Essa é uma responsabilidade compartilhada entre Executivo e Legislativo. É preciso reduzir o prêmio fiscal de médio e de longo prazo?, afirma.
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